quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Marla de Queiroz.

Eu não tenho medo do amor.
Eu tenho medo é de amar quem tem medo dele
Amar quem teme o amor é como se apaixonar por uma sucessão de desistências.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Les mots sont dans l'air, le monde est en nous.



Escrever em algo é deixar um pedaço nosso, e mesmo que se passe uma borracha naquilo que foi registrado  ali  aquilo que apaga não nos impede de continuar sentindo , é alucinógeno meu rapaz. Mesmo que de alguma forma escrever o que sentimos vá  nos dilarecendo através de agonias, nos afogando aos poucos no mar que é a vida, a escrita alivia no fim , porque no fim de tudo ela vai  te deixando a vontade . Como chegar em casa depois de  horas de trabalho ,  tira a gravata , afrouxa os cintos , desamarra os sapatos e segue viagem no sofá , é quase um ''come on in'' libertário, e a escrita vai te deixando habituado a se sentir em casa , vira hábito , vira ritual.

Por isso escrever é divino ,e você há de concordar comigo , cada letra vai tomando forma , vai dançando conforme a música que toca num ritmo que a gente é quem faz , numa dança que é como uma caça à cada palavra vã escondida no fundo de nós.

Somos metade poeta , metade homem, juntando alguns casos , letras , trocados e afins.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Necessidade.




Eu preciso sentar, tomar meu café , fumar o meu cigarro.
Eu preciso de um espaço , refletir ,agir e não cair.
Eu preciso fazer música, eu preciso sumir, respirar.
Eu preciso de um tempo frio ,chuva na janela e eu de edredom.
Eu preciso me encontrar de novo, eu preciso voltar . Eu preciso de mim.