sábado, 28 de novembro de 2009

E eu? Concordo plenamente!

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)


O seu santo nome.

Não facilite com a palavra amor.
Não a jogue no espaço, bolha de sabão.
Não se inebrie com o seu engalanado som.
Não a empregue sem razão acima de toda a razão ( e é raro).
Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem remissão
de espalhar aos quatro ventos do mundo essa palavra
que é toda sigilo e nudez, perfeição e exílio na Terra.
Não a pronuncie.

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Nostálgica.





















“Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar

Eu sou as coisas da vida

Eu sou o medo de amar
...

Eu sou o medo do fraco

A força da imaginação
O blefe do jogador

Eu sou, eu fui, eu vou"

(Raul seixas)


Mas o passado que lhe foi mais presente ,passou

O Presente que não existia ,

Agora vive...

Ela so quer saber dele , e esquecer aquilo que já foi.

Ela optou por ser amada

Por fazer exercício

Por brincar , por se sentir bem e principalmente feliz.


Ela é o inicio o fim e o meio de uma bela historia.

A que inventa todos os dias'

sábado, 7 de novembro de 2009

Lhe ocorreu.





Obs.:É tão estranho Tentar entender a estranha.



É apenas o ponto de vista dela .
Nada além dela mesma, e as observações de um dia incomum.*

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Seria exclamativa,não?


Inquieta no jardim


rolando de um lado para outro na grama


ela optou por esperar a boa vontade do sono chegar.


( nada como dormir na grama com um fim de tarde daqueles)




Entre o sonho e a insônia


ela resolveu reorganizar os pensamentos


Fez um interrogátorio minucioso.





Que importava?


Que queria?


Como seria ?



E se seria?


Silenciosa e observadora

deixou que as interrogações fossem embora


Hesitou em responder...


Mas o sono veio primeiro.


Deixando-a no seu melhor estilo Woody*




domingo, 1 de novembro de 2009

Citação à parte.



"A música bate-estaca soa na mesma batida que meu coraçao.

Posso sentir dentro do meu peito - tum tum.

É dificil enxergar à minha volta com tantos corpos se contorcendo,

ainda mais com as luzes bruxuleantes do salão, que criam uma atmosfera um tanto hostil."

E foi assim que ela traduziu aquela noite,

e nesta mesma noite ela desejou ter o poder de ler mentes.

Para saber o que uma 'única pessoa' pensava
o que sentia naquele momento.

Mas como seu desejo não foi atendido,
(Teve que se contentar com olhares fugazes)

Ela fez o de praxe
(Se divertiu com seus amigos)

Achou quase um absurdo*