Acho precioso demais registrar as coisas, a gente se esquece da efemeridade e faz de conta que é possível controlar o tríplice mistério do stop que acontece sem nenhum consentimento ou previsão. Nos meus olhos e nos dos outros envelheço e vou indo sem saber pra onde, nas fotografias permaneço, talvez um pouco amarelada, machucada pelo tempo, mas por um instante nos guardados até pareço ser quem costumava pensar: o agora vai ficar pra sempre.