sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Sobre os inícios.




Ainda existem dias em que não se precisa de muito, qualquer passarinho na janela é motivo pra festejo. Tomando de exemplo os desse janeiro que já dura, tanto bate até que fura corações, certa vez, feitos de pedra.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

O último passarinhar.



Gosto
quando
me chama
de passarinho,
assim
até imagino
poder voar.

Acontece
que prefiro
(re)pousar
no teu ombro.

Seguir
desfrutando
da liberdade
que é
permanecer
no ninho,
preparando cantos
e manhãs

pra
nós.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Que atire a primeira sujeira.

Lamentável é que ainda exista essa coisa de se achar tão limpo a ponto de apontar o sujo do outro, se incomodar, gritar indignações, como se isso de alguma forma diminuísse a quantidade de secretas imundícies que todos, sem exceções, cometemos.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Anotações e a mini qualquer coisa que não encontro coragem de juntar.

São dias arrastados
por todas as lembranças
dessas marcas
tanto as de sol
como as das gentes
passando
tão apressadas
que talvez
nem notem
ter caído
delas
um pedaço
pelo caminho
que nós somos.