quinta-feira, 10 de junho de 2010

That's True.







A verdade é que ainda não consegui me desprender por completo das relações humanas. De você que me deixei arruinar, perdoa-me por me traires, enquanto a calma agora plaina no ar da noite, nos intervalos, nas pausas, no silêncio e na música. Eu quero falar sobre você, e daí, nada me impede fazê-lo. Somente a ética, um pudor parnasiano e a lucidez. Eu quero me lembrar das coisas boas e acabo lembrando-me da minha condição atual. Tenho vontade de te matar, não só no sentido figurado. Mas isso seria muito sério, muito shakespeareano, nelson-rodriguiano, tennessee-williamsiano, jean-genetniano, nietzscheniano e deleuzeano. Enfim, só conhecendo os marginais franceses para tentar definir como seria. A noite nessa cidade não há nada noir, nada horrorshow na noite. Só o que me impeça de sair ,como o monstro no armário. E quem ganha com isso? O único show de horror é você, e é nauseante que isso ainda me atraiu.

Um comentário:

  1. O horror das verdades aqui me fascinam...

    Quero beber de todos os venenos até a última gota, talvez na tentativa de imunização...

    viver é um absurdo enorme!!!

    Lindo o visual, combina com a estranha sensação que tenho quando passo por aqui, a de estar do lado de dentro sem qualquer máscara!

    Um beijo enorme
    Mell

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