Uma sala no terceiro andar, o sol entrando de um lado e ela vindo na vertical com os braços abertos, como se fosse abraçar o mundo. As pontas dos dedos anestesiadas pela repetição dos movimentos.
O chão de madeira e na parede a sombra vaga, funcionando como um retroprojetor natural, refletindo a dança da menina. A terapia dela era essa, uma onda elétrica que a percorria de dentro para fora, transformando em movimento tudo aquilo que a afligia e que a cortava.
Era uma dança solo, desenhando com a ponta dos dedos sobre a madeira fria, um círculo. Ela carregava a leveza da alma enquanto sentia poder abraçar o mundo durante os passos. Um espetáculo individual, transcendental, um bailado cósmico. Não havia música de fundo. Na verdade ela existia, mas alí no íntimo dela e ecoava.
Eu quase consegui snetir essa m´suica dentro de mim. ;)
ResponderExcluirBelo texto, bem escrito, fluente e muito gostoso de se ler,vejo que descobri por acaso o blog de duas meninas-escritoras muito talentosas,Gio e Honny,ficarei de olho nas letras de vcs,tanto é que me tornei seguidor do seu blog,ok?Ah adoro também café e blues,afinal adoro rock e oque é o blues se não o pai desde menino rebelde chamado Rock n roll?beijos poéticos em vcs duas!
ResponderExcluirHá musica dentro dos que acreditam nela!!!
ResponderExcluirLindo seu blog, vou segui-lo com prazer.
Queridas, eu venho lhes desejar um feliz natal e prospero ano novo cheio de amor, paz, saúde e muito sucesso pessoal. Que Deus abençoe vcs e suas famílias no ano vindouro. É o que lhe deseja esse seu amigo que como vcs é um humilde operário das letras, abraços literários.
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