segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Um nome, mil memórias.




Quero o silêncio escorrendo pelos teus dentes
que me roçam, mordem e procuram
aquilo que faz de um corpo um nome
e de um nome
um gemido.

Encontro teus dedos no fim da minha coxa
Entrelaço, aperto, arranho
Traço nas tuas mãos o destino que quiser
Toda mulher é cigana.

Enrosco meu passado nas tuas pernas
No meu futuro não tocas:
Tenho muitas histórias para contar.

Invento segredos para que não me conheças
Me atiro em abismos para que seja imortal
Cair é o único jeito como sei voar.

Não quero dormir ao teu lado.
Mas, por enquanto, me abraça

Que o sol tarda e eu sinto medo de não saber voltar.

6 comentários:

  1. "Que o sol tarda e eu sinto medo de não saber voltar."

    "...Cair é o único jeito como sei voar..."



    Fui me momtando em cada palavras dessas, é engraçado quando escrevem o que você queria dizer. Amei!



    Larisse;*

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  2. Nossa... forte demais, lindo.

    Adorei.

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  3. Gostei muiito!
    Aquela história de se entregar mas não se prender... me parece isso.
    ;D lindo!

    Bjo

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  4. Pocha prima oq vcs escrevem é muito massa. ei passa meu blog por ai. tens gente pra caramba te seguindo. www.jeanmaia.blogspot.com

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