terça-feira, 29 de abril de 2014

Recados amarelados.



Meu nome é Maria Mole e essa sensibilidade me faz chorar por tudo se não transpasso-a em amor, papel ou câmera. Mas esse texto é algo que todos deveriam fazer: Uma carta. Algo endereçado pra você mesmo, há dez anos atrás, ou para dez anos à frente, o importante é guardar pra depois ler. Sendo minha vez, acho que diria tanto ao passado quanto ao futuro: Minha menina, não se preocupe tanto com as coisas tolas, aprecie os detalhes mais simples, as pessoas e seus cheiros, sinta/seja abrigo e até abandono se preciso for mas, por favor, faça breve o que for ruim. Observe mas saia deste transe, busque despertar suas tantas consciências, estale os olhos pra vida antes que o façam por ti. E de resto, está no teu peito o trajeto, é tudo caminho. Cada erro vai te fazer melhor e mais forte, cada tombo é soma, é ponto de compreensão. Um dia irá entender que as pessoas são responsáveis por si mesmas, então, não te culpa tanto, procura evitar o desgaste físico e emocional, olha pra dentro o tanto que conseguir e florescerá para fora. Uma observação bonita no final é a certeza de que vai chegar uma pessoa linda pra te cuidar, e será o teu ponto de busca maior, vocês aprenderão tanto um com o outro. Essa passagem será tão maravilhosa que será capaz de te fazer ir além. Acredite que a beleza vem de dentro pra fora, nunca deixe que te apaguem a fé, nada te machucará se não for da tua vontade, tudo te acrescentará. Procura usar os ingredientes com sabedoria, entenda que a vida necessita de dosagem pra funcionar corretamente.

Vai sem pressa e logo estará aqui, escrevendo uma carta pra si.

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